segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Trabalho individual: Abordagens pedagógicas da Ed. Física

Prezado Aluno(a),

Estamos estudando as abordagens pedagógicas existentes no campo da Educação Física escolar. Em nossa aula anterior introduzimos o assunto apresentando a perspectiva histórica da EF e uma introdução à abordagem desenvolvimentista de Go Tani. Está disponível em nosso site o roteiro dessa aula (ROTEIRO 2). Na aula do dia (29/09 - ROTEIRO 3) aprofundaremos o estudo sobre duas abordagens ( desenvolvimentista e crítico-emancipadora) e vivenciaremos, na prática, seus fundamentos metodológicos.

Lembro que no dia 06/10 será nossa prova NP1 e para auxiliá-lo em seus estudos sugerimos que elabore um quadro contendo as principais informações sobre as abordagens pedagógicas da Educação Física Escolar. Nesse quadro deverá conter dados sobre cada uma das abordagens:
- principal sistematizador da abordagem
- objeto de estudo da Educação Física
- Conteúdos trabalhados
- Metodologia utilizada
- Forma de avaliação
- Papel da educação física
- Classificação (abordagem crítica ou a-crítica)
- Modelo de plano de aula
- Suas observações sobre a abordagem

Pesquise no livro da DARIDO e nos textos disponibilizados no site.

Bons estudos!!

9 comentários:

  1. Principais características das abordagens
    Desenvolvimentistas, Construtivista, Crítico- Superadora e Sistêmica.

    Veja o seguinte link:

    http://www.4shared.com/file/144677126/90a2348e/Desenvolvimentista.html


    Postado por : Anna Claudia Arruda

    ResponderExcluir
  2. Vou acessar e ver o conteúdo.
    Obrigado pela contribuição.

    Pedro Paulo

    ResponderExcluir
  3. Professor ai esta minha contribuição.
    Jessica Correa
    EF4B30

    Link:
    http://www.4shared.com/file/158356141/c127c9f7/Principais.html

    ResponderExcluir
  4. NANCY LANDIM PITTA
    RA: 903168-5

    O modelo esportivista é muito criticado, embora esta concepção esteja presente na sociedade de maneira quase hegemônica. É nesse momento que a Educação Física passa por um período de valorização dos conhecimentos. O professor deveria agir como um estimulador e orientador da aprendizagem cuja iniciativa caberia aos próprios alunos.
    Abordagem Desenvolvimentista
    As idéias pedagógicas da abordagem desenvolvimentista são explicitadas no Brasil, nos trabalhos de Go Tani e colaboradores. Para Tani e colaboradores (1998), a proposta é uma abordagem dirigida especificamente para crianças de quatro a quatorze anos que busca nos processos de aprendizagem e desenvolvimento uma fundamentação para a Educação Física Escolar. Segundo eles é uma tentativa de caracterizar a progressão normal do crescimento físico, do desenvolvimento fisiológico, motor, cognitivo e afetivo-social, na aprendizagem motora e, em função destas características, sugerir aspectos ou elementos relevantes para a estruturação da Educação Física Escolar. Os autores desta abordagem defendem a idéia de que o movimento é o principal meio e fim da Educação Física, propugnando a especificidade do seu objeto. Sua função não é desenvolver capacidades que auxiliem a alfabetização e o pensamento lógico-matemático, embora tal possa ocorrer como um subproduto da prática motora. os autores definem como objetivo inicial para a Educação Física Escolar a aquisição posterior das habilidades motoras básicas, a fim de que seja facilitada a ela a aquisição posterior das habilidades consideradas complexas. Uma das limitações desta abordagem refere-se a pouca importância, ou a uma limitada discussão, sobre a influência do contexto sócio-cultural que está por trás da aquisição das habilidades motoras.
    • Abordagem Construtivista-Interacionista
    É apresentada principalmente nas propostas de Educação Física da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP), que tem como colaborador o professor João Batista Freire. Esta abordagem tem-se infiltrado no interior da escola e o seu discurso está presente nos diferentes segmentos do contexto escolar. A proposta denominada interacionista-construtivista é apresentada como uma opção metodológica, em oposição às linhas anteriores da Educação Física na escola, especificamente à proposta mecanicista.
    Abordagem Critico-superadora
    Esta pedagogia levanta questões de poder, interesse, esforço e contestação. Acredita que qualquer consideração sobre a pedagogia mais apropriada deve versar não somente sobre questões de como ensinar, mas também sobre como adquirimos esses conhecimentos, valorizando a questão da contextualização dos fatos e do resgate histórico. Deve, também, evitar o ensino por etapas e adotar a simultaneidade na transmissão dos conteúdos, ou seja, os mesmos conteúdos devem ser trabalhados de maneira mais aprofundada ao longo das séries, sem a visão de pré-requisitos. Quanto à seleção de conteúdos para as aulas de Educação Física propõem que se considere a relevância social dos conteúdos, sua contemporaneidade e sua adequação às características sócio-cognitivas dos alunos. Enquanto organização do currículo ressalta que é preciso fazer com que o aluno confronte os conhecimentos do senso comum com o conhecimento científico, para ampliar o seu acervo de conhecimento.

    ResponderExcluir
  5. NANCY LANDYM PITTA - CONTINUAÇÃO
    • Abordagem Sistêmica
    Entende-se a Educação Física como um sistema hierárquico aberto, uma vez que os níveis superiores, como, por exemplo, as Secretarias de Educação, exercem algum controle sobre os sistemas inferiores, como, por exemplo, a direção da escola, o corpo docente e outros. É um sistema hierárquico aberto porque sofre influências da sociedade como um todo e ao mesmo tempo a influência. Para a abordagem sistêmica existe a preocupação de garantir a especificidade, , formando o cidadão que vai usufruir, partilhar, produzir, reproduzir e transformar as formas culturais da atividade física (o jogo, o esporte, a dança, a ginástica...). O mais importante é denominado princípio da não-exclusão, segundo o qual nenhuma atividade pode excluir qualquer aluno das aulas da Educação Física. Garantir a diversidade como um princípio é proporcionar vivências nas atividades esportivas, atividades rítmicas e expressivas vinculadas à dança e atividades da ginástica. A importância da aprendizagem de conteúdos diversos está vinculada ao uso do tempo livre de lazer, oportunizando o alcance da cidadania.
    • Abordagem Critico-Emancipatória
    O ensino na concepção crítico-emancipatória deve ser um ensino de libertação de falsas ilusões, de falsos interesses e desejos, criados e construídos nos alunos pela visão de mundo que apresentam a partir do conhecimento. O ensino escolar necessita, desta forma, basear-se numa concepção crítica, pois é pelo questionamento crítico que chega a compreender a estrutura autoritária dos processos institucionalizados da sociedade que formam as convicções, interesses e desejos. o papel do professor na concepção crítico-emancipatória confronta, num primeiro momento, o aluno com a realidade do ensino, o que o autor denominou de transcendência de limites. Concretamente a forma de ensinar pela transparência de limites pressupõe três fases. Na primeira os alunos descobrem, pela própria experiência manipulativa, as formas e meios para uma participação bem-sucedida em atividades de movimentos e jogos. Devem também manifestar, pela linguagem ou representação cênica, o que experimentaram e o que aprenderam numa forma de exposição, e por último, os alunos devem aprender a perguntar e questionar sobre suas aprendizagens e descobertas, com a finalidade de entender o significado cultural da aprendizagem.
    • Abordagem Cultural
    Segundo Daolio (2004), "cultura" é o principal conceito para a Educação Física, porque todas as manifestações corporais humanas são geradas na dinâmica cultural, desde os primórdios da evolução até hoje, expressando-se diversificadamente e com significados próprios no contexto de grupos culturais específicos. O profissional de Educação Física não atua sobre o corpo ou com o movimento em si, não trabalha com o esporte em si, não lida com a ginástica em si. Ele trata do ser humano nas suas manifestações culturais relacionadas ao corpo e ao movimento humano, historicamente definido como jogo, esporte, dança, luta e ginástica. O que irá definir se uma ação corporal é digna de trato pedagógico pela Educação Física é a própria consideração e análise desta expressão na dinâmica cultural específica do contexto onde se realiza.

    ResponderExcluir
  6. Nancy Landim Pitta EF4B-30 continuação
    • Abordagem Psicomotricidade
    Esta concepção inaugura uma nova fase de preocupações para o professor de Educação Física que extrapola os limites biológicos e de rendimento corporal, passando a incluir e a valorizar o conhecimento de origem psicológica. é indicada não apenas para a área da Educação Física, mas também para psicólogos, psiquiatras, neurologistas, reeducadores, orientadores educacionais, professores e outros profissionais que trabalham junto às crianças.
    A Psicomotricidade advoga por uma ação educativa que deva ocorrer a partir dos movimentos espontâneos da criança e das atitudes corporais, favorecendo a gênese da imagem do corpo, núcleo central da personalidade (LE BOUCH, 1986). A educação psicomotora na opinião do autor refere-se à formação de base indispensável a toda criança, seja ela normal ou com problemas, e responde a uma dupla finalidade; assegurar o desenvolvimento funcional tendo em conta a possibilidade da criança trabalhar a sua afetividade a expandir-se e a equilibrar-se através do intercâmbio com o ambiente humano. As tendências pedagógicas se subdividem em Pedagogias Liberais (não-críticas) e Progressistas (críticas) e as abordagens críticas da Educação Física se basearam nas Pedagogias Progressistas, uma vez que buscam a transformação da escola e do conteúdo escolar.

    ResponderExcluir
  7. MODELO DE PLANO DE AULA DESENVOLVIMENTISTA
    Professora: Nancy Landim Pitta
    PARTE INICIAL
    AQUECIMENTO
    Basquete Recreativo
    Objetivo: Aprender os fundamentos do basquete com atividades lúdicas.
    Duração: 15 minutos
    Material: bola, cone
    Faixa Etária: 11, 12,13 e 14 anos


    Bola Cruzada :
    Dois grupos são divididos e dispostos em fileiras A e B. Alternam-se os componentes das fileiras. O componente inicial da fileira A passará a bola para o companheiro que está na fileira B, que então retornará a bola a um da fileira A e assim por diante, enquanto o B fará o mesmo. A bola deverá chegar até o último componente de cada grupo e depois retornar ao primeiro, que deverá lançá-la no aro, marcando ponto para sua equipe.

    Peão: A turma formará dois grupos, que formarão dois círculos na quadra em pé, com uma pessoa escolhida de cada grupo para ficar dentro do círculo oposto. As pessoas do círculo começam passar a bola um para o outro. A pessoa que está dentro do círculo correrá em volta do círculo para tentar pegar a bola. Assim que a bola for pêga, o jogador deverá correr para lançá-la num cone ao final da quadra, tentando derrubá-lo, enquanto o que perdeu a posse de bola deverá impedir, fazendo a marcação individual.




    PARTE PRINCIPAL
    DESENVOLVIMENTO DO BASQUETE
    Material: bolas, apito, cones e quadra esportiva
    Duração: 30 minutos
    Objetivo: Praticar os movimentos básicos do basquetebol através de exercícios de imitação e de trabalhos de grupo, tendo como objetivo diferentes atividades que permitam o desenvolvimento psicomotor de meninos e meninas.
    1º - Familiarização com a bola:
    • Trotar livremente por todo o espaço físico, saltar num pé, em dois, alternando os pés.
    • Correr imitando os movimentos de certos animais como cães, gatos, cavalo...
    • Levar uma bola com a mão pelo chão por todo o campo de jogo.
    • Executar o mesmo exercício anterior, mas mudando as direções e as velocidades.
    • Levar a bola de um lado para o outro pelo chão. Os alunos deverão estar de pé, com o tronco flexionado para frente.
    • Quicar a bola com as diferentes partes da mão: com a palma, com os dedos, com as pontas dos dedos...
    • Dar leves tapas na bola em diferentes posições como: cócoras, joelhos, em pé, agachado, deitado, sentado...
    • Lançar a bola, cada vez que ela quicar o aluno deverá saltar.
    • Quicar a bola com ambas as mãos e depois com uma mão.
    • Lançar a bola contra a parede com uma mão e dois com as duas mãos.
    • Quicar a bola por entre as pernas formando um 8. Correr quicando a bola para um determinado lugar.

    PARTE FINAL
    Conversar com os alunos sobre o surgimento do basquete, curiosidades e os benefícios desta modalidade esportiva.
    AVALIAÇÃO
    Avaliar se todos os alunos conseguiram se familiarizar com a bola, focalizar aqueles que têm dificuldade de coordenação motora.

    ResponderExcluir
  8. MODELO PLANO DE AULA CONSTRUTIVISTA
    Professora: Nancy Landim Pitta
    Série: 1º, 2º, 3º 4º e 5º ano
    Local: Quadra de esporte ou pátio
    Bimestre:_1º
    Duração da Aula: 50 minutos
    Objetivo Geral: Desenvolver habilidades básicas através do jogo, proporcionado desafios cognitivos.
    PARTE INICIAL ( 10 minutos)
    Objetivo: Desenvolver uma atividade de corrida e equilíbrio como aquecimento para os alunos.
    1ª atividade: Formar 4 colunas com os alunos em um ponto da quadra, do outro colocar 4 cones, cada cone frente a uma coluna. Com uma bola em cada grupo das colunas, o aluno da frente deverá levar a bola até o cone, equilibrá-la em cima do cone e voltar para a sua coluna se posicionando no final da fila. Assim que o colega passar o colega que se encontra na frente da fila da coluna deverá correr e pegar a bola em cima do cone, voltando e passando para seu colega de fila. Todos deverão executar a mesma tarefa. A coluna que concluir primeiro a tarefa ganhará o jogo.
    Materiais: cones e bolas
    PARTE PRINCIPAL (40 minutos)
    1ª atividade: Pega-pega
    Pega-pega 1
    Regras
    Um jogador é escolhido como pegador, e os demais fogem dentro dos limites estabelecidos previamente. Quando um jogador é pego, ele deve ficar parado no lugar em que foi pego até ser salvo por algum outro jogador.
    Para salvar um colega pego, o jogador deve agachar e engatinhar por entre as pernas desse jogador. É importante esclarecer que nenhum jogador pode ser pego pelo pegador enquanto estiver salvando algum colega.
    Pega- pega 2
    Regras
    O professor deverá dividir os alunos por números pares e impares. Ao comando do professor os alunos escolhidos com os números pares deverão pegar os demais colegas. Assim que o colega for pego, deverá ficar colado sentado, sendo deslocado somente por outro colega. Ao comando do professor os alunos pegadores serão os de números ímpares.
    Pega-pega 3
    Utilizando a seqüência dos 2 jogos anteriores, o professor deverá formar outro jogo de pega-pega com a participação dos alunos, formando assim novas regras.
    Materiais: bola e arcos
    PARTE FINAL (10 minutos)
    Atividade: Vivo ou morto
    Os alunos ao comando do professor obedecer as ordens dadas pelo mestre. Aquele que não conseguir seguir o comando deverá pagar uma prenda proposta pelo professor.

    Trabalho de Nancy EF4B-30 RA:903168-5
    Obrigado professor e boa noite!

    ResponderExcluir
  9. professor gostaria q vc me ajudasse me mostrano um plano de aula SOBRE a abordagem CRITICO SUPERADORA. OBRIGADA.

    ResponderExcluir